Tempos atrás, uma maruja aceitou um convite para fazer parte da tripulação, aceitando o desafio insano de cuidar das tarefas de editar postagens e moderar comentários. É preciso que o marujo seja meio doido para aceitar trabalhar diariamente em tarefas complicadas e trabalhosas, incluindo finais de semana e feriados, sem nenhum período de folga e sem nenhum tipo de remuneração.
Raros são os casos em que essa atividade não causa um trauma no candidato a editor. E foi o que, infelizmente, aconteceu neste caso. Em poucos meses, a maruja em questão entrou em um surto psicótico onde via a imagem do Capitão Don Costa no rosto de cada tripulante. Depois piorou, e a imagem começou a surgir na face de todos os demais marujos. Quando ela tentou se refugiar dependurando-se na proa e visualizou a terrível face do Capitão até na âncora da embarcação, foi demais. Ela saltou no mar, preferindo atravessar o oceano a nado ao invés de continuar nesta Nau de malucos. Agora ela deve estar a meio caminho do continente, ou chegou a alguma ilha deserta onde, para seu desespero, continuará vendo a face do capitão Don Costa em cada coqueiro da ilha por algum tempo. Ser administrador ou editor do Tela de Cinema pode causar danos irreparáveis na mente humana. Mas, enfim...
Há alguns meses, um marujo das antigas, daqueles que frequentam e colaboram com o site desde o seu início, se ofereceu para ajudar nas tarefas de edição e moderação. Nós, da ponte de comando, levamos um susto, pois geralmente precisamos sequestrar os marujos e submetê-los a uma intensa tortura ou lavagem cerebral para que eles aceitem realizar estas desgastantes tarefas, e de graça.
Dois dias depois, quando nos recobramos do choque inicial, vimos que o marujo aprendeu a execução das tarefas rapidamente, sendo que boa parte do estágio final ele foi aprendendo sozinho. Era bom demais para ser verdade e, escaldados pela experiência anterior (a do surto psicótico), resolvemos testar ao máximo o marujo e ver se ele atingia o mesmo grau de insanidade dos demais Capitães e editores. Esperávamos que, depois de algum tempo, ele saísse correndo da ponte de comando e saltasse da prancha diretamente para os dentes do primeiro tubarão que aparecesse. Passamos para ele as postagens mais complicadas para editar. Ele não saiu da ponte. Depois, enviamos as postagens mais gigantescas e trabalhosas para serem publicadas. Ele manteve-se firme no passadiço. Em seguida, enviamos as publicações mais antigas e "indecodificáveis" para serem atualizadas com os novos padrões de codificação, que é uma dor de cabeça dos infernos. Novamente, nenhum sinal dele sair da cabine. Continuou trabalhando sem parar.
Resolvemos radicalizar para saber se algo o faria desistir. A Capitã Any Sousa, então, preparou o mais terrível tormento que um ser humano poderia imaginar. Algo tão terrível que foi considerado pelo "Comitê de Direitos Humanos da ONU" como o pior tipo de tortura já criado por qualquer ser vivo. Ela trouxe um videocassete, e rodou fita VHS do filme "Cinderela Baiana" em TV analógica e áudio mono por 24 horas seguidas, sem intervalos. Percebemos que todos os pássaros do céu e todos os peixes do mar desapareceram num raio de duas milhas assim que a "atriz" Carla Peres proferiu as primeiras palavras daquele maravilhoso roteiro. Nosso intrépido marujo, no entanto, continuou editando implacavelmente. Já o videocassete entrou em curto, a fita enrolou e a TV queimou. Deve ser por isso que este filme jamais saiu em bluray. Blurays players são bem caros.
Por último, tentamos o velho truque da tentação. Para a marujada, nada é mais tentador do que uma boa caneca de rum de qualidade. Pegamos um barril da melhor safra do rum "Zacapa XO", edição especial, envelhecido 25 anos, o posicionamos aberto bem em frente à porta da cabine com uma caneca gigante posicionada bem ao lado. A leve brisa marítima completou o trabalho espalhando por toda a embarcação este maravilhoso, estupendo, inacreditável, irresistível aroma (SLAP! Perdoem-me, mas estou babando na mesa toda aqui) delicado e com um sabor quase “amanteigado”, com um pouco de especiarias e também citricidade de casca de laranja e toques de caramelo no aroma, além de um dulçor típico de baunilha, frutas secas e chocolate.
Mas não teve jeito. Ele, não só continuou trabalhando, como ainda publicou mais três postagens em pleno feriado de 15 de novembro.
Dizem que só relógio trabalha de graça. Mas os administradores e editores do Tela de Cinema, não só trabalham de graça, como ainda pagam para trabalhar, já que custeiam toda a estrutura necessária para manter o site no ar. Tem que ter muitos parafusos a menos na cuca para chegar a este ponto, e achávamos que todos os pirados do navio já se encontravam na ponte de comando. Estávamos enganados. Encontramos mais um marujo que também foi infectado pela mais violenta cepa do vírus do compartilhamento abnegado, que nos faz pagar para trabalhar sem parar. E ainda gostar disso.
Assim, amigos, deem as boas-vindas para o marujo Praxinoscópio. O mais novo editor a entrar para o grupo "zuretão da cachola" do Tela de Cinema. Os mais atentos já devem ter notado algumas postagens com a sua imagem como autor/editor. Mas ele acelerou ainda mais os trabalhos conforme foi se habituando a todos os processos envolvidos. E ele é super dedicado ao Tela. Ontem mesmo, num dos raros momentos de folga, vimos que ele subiu no mastro principal e começou a soprar uma das velas para que a embarcação aumentasse um pouquiiiiiiiiinho mais a velocidade. Levou ao pé da letra o nosso lema de que toda e qualquer colaboração é muito bem-vinda, por menor que seja. Haja dedicação ao site.
Aproveitemos que o barril de rum está aberto, peguem as suas canecas e saudemos a chegada do Praxinoscópio à ponte com um grande brinde ao melhor estilo dos marinheiros.
E não se esqueçam. Colaborem com o Tela de Cinema divulgando o link do Magatelas.
Um forte abraço a todos.
E bem-vindo à ponte de comando, editor Praxinoscópio.
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